Entrevista a Pedro Matos Chaves

2014/12/17

Foste o primeiro Português da nova geração a chegar à Fórmula1. Quais as maiores dificuldades desde que emigraste em 1987?

“As dificuldades eram as mais variadas. Desde logo a falta de tradição de pilotos portugueses a disputar campeonatos internacionais. A nossa nacionalidade não tinha história, não tinha referências. Depois o descobrir todo um mundo novo, equipas , pistas, modelo de negócio, etc, sem grande orçamento para cometer erros. Sem net…….. foram tempos de grande incerteza e ao mesmo tempo um desafio apaixonante. Valeu!!”

Do que tens visto internacionalmente no apoio institucional a desportistas algum ponto te marcou mais durante os anos que viajaste pelo mundo da competição?

“Temos o exemplo mesmo aqui ao lado da federação espanhola, ou do Race espanhol. Tambem a federação italiana. Sempre lançaram pilotos em provas internacionais e sempre deram uma imagem que os pilotos nas competições internacionais eram fundamentais para desenvolver o desporto doméstico. A outro nível, os franceses com a escola da Elf sempre lançaram valores para o mundo das corridas.”

Como sócio fundador da Meritis e ligado ao desporto motorizado é natural que olhes para esta área com especial atenção. Mas, para além desta, o que gostavas ou quem gostavas de apoiar a curto/médio prazo?

“Sendo Portugal um país com tanto mar, gostava de dar uma vista de olhos pelos desportos náuticos e, como sonho final, montar uma equipa portuguesa na American Cup.”

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